Os próximos lotes da restituição do Imposto de Renda estão agendados para os dias 29 de agosto e 30 de setembro. Com a liberação dos pagamentos, muitos brasileiros podem se perguntar o que fazer com esse “dinheiro extra”. Seja um valor baixo ou uma quantia mais expressiva, usar esse recurso de forma estratégica pode fazer a diferença.
Para muitos, a restituição pode ser uma oportunidade de pagar contas, quitar dívidas, fazer uma reserva ou investir; no entanto, sem planejamento, o benefício pode perder seu valor. “O erro é lidar com esse dinheiro como se fosse um bônus inesperado e gastar com supérfluos ou compras por impulso. No ato da entrega da declaração, é possível saber se há valores a receber ou não, então recomenda-se planejar com antecedência o destino desse montante”, afirma o especialista em soluções financeiras.
Abaixo, o especialista compartilha 5 dicas para usar o valor da restituição para se organizar no segundo semestre. Confira:
Primeiro, quite as dívidas: Se você tem dívidas no cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos com juros elevados, sua prioridade deve ser colocar os pagamentos em dia. Dívidas caras não são necessariamente as com o maior valor de parcela, mas aquelas sobre as quais são cobradas as maiores taxas de juros.
Tenha uma reserva de emergência: Uma reserva financeira serve para lidar com imprevistos, desde cobrir emergências pontuais até atravessar períodos sem renda fixa. Se você ainda não tem o equivalente a pelo menos seis meses de despesas básicas guardado em um investimento de alta liquidez, usar a restituição do IR para começar essa reserva é um ótimo primeiro passo.
Invista no seu futuro: Se suas contas estão em dia e você já tem uma reserva de emergência formada, que tal investir? Hoje, há opções de investimentos seguros, com liquidez e rentabilidade superiores às da poupança, que podem ajudar a fazer esse dinheiro render acima da inflação. Analise seus objetivos e metas de médio e longo prazo e aplique este valor para ajudar a alcançá-los.
Evite tratar a restituição como “dinheirinho extra”: A restituição do Imposto de Renda não é um extra, nem dinheiro “sobrando”; é a devolução de valores pagos a mais pelo contribuinte. Portanto, o ideal é tratá-la com o mesmo cuidado e planejamento que qualquer outra fonte de renda, evitando cair na armadilha de gastar com compras supérfluas.